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A Antiga Escola de Agronomia Eliseu Maciel, em Pelotas-RS, foi tombada por sua importância cultural.

IPHAE – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado
Nome Atribuído: Antiga Escola de Agronomia Eliseu Maciel
Localização: Praça Sete de Julho, nº 180 – Pelotas-RS
Número do Processo: 000343-1100/12-2
Portaria de Tombamento: 38/2013
Livro Tombo: Inscr. Nº 125, de 06/12/2013
Publicação no Diário Oficial: 12/06/2013

Descrição: A Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel é a mais antiga das instituições de ensino criadas em Pelotas no final do século XIX e início do século XX, que hoje integram a UFPel – Universidade Federal de Pelotas. A trajetória do prédio faz parte da história do ensino da agronomia no Brasil, desde o decreto de criação da Imperial Escola de Medicina Veterinária e Agricultura Prática, em 1883, até a transferência da escola de agronomia para novo prédio no campus de Capão do Leão, em 1960, passando por alterações institucionais e mudanças de nome. A partir desta data seus espaços passaram a ser utilizados pelo Instituto de Ciências Humanas da UFPel.
No prédio anexo deveria funcionar o Instituto Vacinológico do Império, com a finalidade de fabricar a vacina antivariólica para todo o Brasil.
Os prédios foram restaurados em 2006 pela Fundação Simon Bolívar e hoje abrigam unidades da UFPel. No prédio principal atualmente funciona a Biblioteca do Curso de Relações Internacionais e conselhos universitários, e no anexo, o Curso de Relações Internacionais.
O imóvel localiza-se no centro da cidade, consistindo em um terreno de esquina com duas edificações, a Escola de Agronomia propriamente dita e o prédio anexo. Situa-se ao lado da Prefeitura Municipal e da Biblioteca Pública de Pelotas e em frente à atual Praça Sete de Julho, onde encontra-se o Mercado Público de Pelotas.
O prédio principal da Antiga Escola de Agronomia Eliseu Maciel segue os princípios do classicismo. A composição apresenta elementos marcantes como eixos de simetria, pórtico com frontão triangular sustentado por colunas com capitéis compósitos, janelas duplas de inspiração renascentista e ornamentação decorativa com relevos em massa representando instrumentos técnicos e musicais. Trata-se de uma edificação representativa da arquitetura de Pelotas no século XIX, próxima à atual Praça Cel. Pedro Osório, onde situam-se algumas das edificações mais significativas da época, refletindo o apogeu econômico e cultural de Pelotas, baseado na produção do charque.
Prédio anexo: Edificação com linhas mais simples que o prédio principal. Apresenta planta em “U” com três alas, formando pátio interno com a outra edificação. Possui dois pavimentos, apresentando espaços multiuso sob o telhado, com estrutura de madeira aparente e coberturas inclinadas. O acesso às salas do térreo é feito através do pátio interno; junto a este, uma escada que parte do prédio principal conduz ao pavimento superior.
Fonte: IPHAE.

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Maria Augusta Martiarena de Oliveira