Maceió – Museu Theo Brandão


Imagem: Google Street View

O Museu Theo Brandão de Antropologia e Folclore foi criado no dia 20 de agosto de 1975 e instalado provisoriamente na casa nº 3 do Campus Tamandaré.

SECULT-AL – Secretaria de Estado da Cultura
Nome atribuído: Museu Theo Brandão
Outros Nomes: Palacete Arthur Machado
Localização: Av. Duque de Caxias, nº 1490 – Centro – Maceió-AL
Processo de Tombamento: 010/CEC
Resolução de Tombamento: Decreto Nº 5.302, de 30/02/1983
Livro de Tombo dos Edifícios e Monumentos Isolados

Descrição: O Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore foi criado no dia 20 de agosto de 1975 e instalado provisoriamente na casa nº 3 do Campus Tamandaré, no Pontal da Barra, na administração do reitor Nabuco Lopes. Recebeu o nome de Théo Brandão, em razão de ter sido criada para abrigar a coleção de arte popular que o professor e folclorista Théo Brandão doou à Universidade Federal de Alagoas.
Em 1977, por ocasião da V Festa do Folclore Brasileiro, realizada em Maceió, a coleção do Museu foi transferida para um prédio de arquitetura eclética, situado na Avenida da Paz, 1490, centro de Maceió, que veio a ser a sua sede própria.
O ato de transferência do Museu, saindo do Campus Tamandaré para o Palacete dos Machados, como era conhecido o prédio da Avenida da Paz, foi assinado pelo reitor em exercício, prof. João Azevedo, também principal articulador da criação do Museu. Localizado em uma das principais artérias da cidade, o Museu desempenhou suas funções como Centro Cultural, perfeitamente integrado à vida da comunidade, até ter sido fechado, em 1988, e o seu acervo transferido para o Espaço Cultural, enquanto aguardava a restauração do imóvel.
A decisão de fechar as portas do antigo casarão acelerou o processo de desgaste do prédio, cuja execução do projeto de restauro só foi possível em 2001. Apesar da precariedade das instalações provisórias, o Museu Théo Brandão continuou a desempenhar suas funções junto à comunidade, promovendo exposições em espaços alternativos.
A biblioteca permaneceu aberta ao público e a Instituição continuou promovendo apresentações de grupos folclóricos e outras atividades.
Em 1997, no primeiro reitorado do prof. Rogério Moura Pinheiro, a então Pró-Reitora de Extensão, profa. Margarida Santos da Silva deflagrou a campanha de restauração do prédio sede do Museu.
Em 1999, a campanha promocional ganhou mais impulso e a Ufal, em dezembro do mesmo ano, conseguiu, junto à Caixa Econômica Federal, o recurso necessário à restauração do prédio, tendo sido a negociação intermediada pelo senador por Alagoas, Teotonio Vilela Filho.
A Caixa Econômica Federal incluiu o prédio do Museu Théo Brandão no seu projeto de restauração de imóveis históricos, como parte das festividades em torno dos 500 Anos do Brasil.
Paralelamente ao restauro do prédio, o mesmo senador conseguiu, junto à Petrobras, o patrocínio para o projeto de reinstalação do acervo, acondicionamento e exposição das peças , adequação do circuito (iluminação e aclimatização) e outros procedimentos necessários à atualização e modernização da Instituição.
O projeto de Reinstalação do Museu Théo Brandão priorizou o bem-estar do acervo e do ser humano que nele permanecerá na condição de funcionário ou usuário.
A reinstalação do Museu em seu prédio sede se constituiu em um marco para a cultura do Estado e um importante passo para que o turismo local seja desenvolvido a partir das características mais ricas da tradição regional.
Fonte: UFAL.

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MAIS INFORMAÇÕES:
Secretaria de Estado da Cultura
UFAL
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Wikipedia


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