Juiz de Fora – Cine-Teatro Central


Imagem: Iphan

O Cine-Teatro Central, em Juiz de Fora – MG, foi concluído em 1929 com uma área de aproximadamente 1900m2. Projeto do arquiteto italiano Rafael Arcuri.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Cine-Teatro Central, situado na Praça João Pessoa, s/n
Localização: Praça João Pessoa, s/n – Juiz de Fora – MG
Número do Processo: 1327-T-1993
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 537, de 13/06/1994

Descrição: Concluído em 1929 com uma área de aproximadamente 1900m2 e projeto do arquiteto italiano Rafael Arcuri o Cine-Teatro é um exemplo deste programa arquitetônico que se difundiu bastante na época. O imóvel é delimitado pelo quadrilátero composto pela referida praça, pelas galerias Azarias Vilela e Ali Halfeld e pela Rua São João Nepomuceno e as pinturas a ele integradas.
Fonte: Iphan.

Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG
COMPPAC – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural
FUNALFA – Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage

Nome atribuído: Cinema Central – antigo Cine-Teatro Central – (fachadas, pinturas murais e
de teto, detalhes decorativos do hall de entrada)
Localização: Praça João Pessoa – Galeria Azarias Vilela – Galeria Ali Halfed e R. São João – Juiz de Fora-MG
Resolução de Tombamento: Decreto n° 2860/1983

Descrição: A edificação é o principal exemplar arquitetônico da década de 1920 encontrado em Juiz de Fora. Seu palco foi projetado para apresentações de óperas, balés e orquestras. Entretanto, com a popularização do cinema ocorrida a partir da década de 1930, passou a funcionar também como cinema, tornando-se um Cine Theatro.
Fonte: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.

Descrição: A Companhia Central de Diversões, fundada em 1927, tinha como um dos seus objetivos a construção de um grande teatro, em substituição ao Teatro Politheama , dando início à mesma em 1928 com inauguração datando de 1929.
Em 1994, o Cine Teatro Central foi incorporado ao patrimônio da Universidade Federal de Juiz de Fora que concedeu à Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage sua administração.
Edifício de indiscutível beleza para a cidade, o Teatro Central constitui um imponente exemplar eclético datado do final da década de 20. Está localizado estrategicamente no coração da cidade, no centro da Halfeld, uma de suas principais ruas. Pode ser considerado como o “painel de fundo” do largo onde está implantado, estando procedido por edifícios que funcionam como “cartão de visitas”, ampliando a perspectiva de tal espaço e despertando o olhar dos passantes, convidando-os para apreciar a vista do teatro.
A construção do edifício, feita pela Companhia Pantaleone Arcuri, seguiu o projeto do arquiteto Rafael Arcuri, tornando-se a primeira obra de concreto armado da cidade. A concepção da estrutura metálica utilizada permite que o amplo vão se sustente sem presença de pilares o que o tornou, aliado à exuberante decoração do forro e das paredes laterais, um objeto estético trabalhado pelos pincéis do artista italiano Angelo Biggi.
A fachada frontal apresenta-se, no térreo, vazada por cinco portas por onde se tem acesso ao interior do edifício. Cada uma dessas portas é encimada por bandeiras retangulares vedadas por basculantes de ferro e vidro e emolduradas por faixas salientes de massa. Entre os vãos e as bandeiras aparece marquise de concreto em balanço, que circunda todas as fachadas do edifício.
A parte superior encontra-se dividido em três painéis, delimitados por robustas pilastras ornadas por apliques de estuque e arrematadas por “cabeças” perfiladas. Os painéis laterais são vazados por janelas de peitoril com vergas retilíneas no primeiro pavimento e arqueadas no pavimento seguinte, sendo os caixilhos retangulares de madeira com vidros coloridos. Esta últimas possuem peitoris ornados por guirlandas de estuque. O painel central é dividido por pilastras salientes em três tramos, ornamentadas por espécies de medalhões, no lugar capitel. Cada um desses tramos é vazado, primeiro pavimento , por janelas de peitoril – alongadas verticalmente e com vergas retas e, no segundo pavimento por janelas mais baixas, com peitoris recuados e ressalto central ornado por argolas de estuque. As janelas são de madeira e vidros coloridos.
A empena da cobertura é marcada por volume projetado onde o patamar é protegido por mureta com balaustre, semelhante ao da escada. Aquele dá acesso a um vão arqueado contendo duas portas geminadas que permitem chegar telhado.
Fonte: Prefeitura Municipal.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal
Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais
Julio Cesar Ribeiro Sampaio
Site da instituição
Prefeitura Municipal
Prefeitura Municipal
Prefeitura Municipal
Prefeitura Municipal
Prefeitura Municipal
Prefeitura Municipal
Wikipedia


Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.