Registro – Primeiras mudas de chá variedade Assam


Fonte: Nascimento, Scifoni, 2008, p. 36

As Primeiras mudas de chá variedade Assam foram trazidas do Sri Lanka por Okamoto. Estão hoje no interior da Fazenda Chá Ribeira.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Bens Culturais da Imigração Japonesa no Vale do Ribeira – Primeiras mudas de chá variedade Assam
Cidade: Registro-SP
Número do Processo: 1565-T-2008
Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico : Iscrito em 03/2013
Livro do Tombo Histórico: Iscrito em 03/2013
Livro do Tombo de Belas Artes: Iscrito em 03/2013

Descrição: As histórias da introdução destas primeiras mudas de chá assam no Brasil é no mínimo curiosa. Regressando de uma viagem de navio pelo Japão, ao passar pelo Sri Lanka, Okamoto visitou uma plantação de chá e obteve, a muito custo, algumas sementes desta variedade. Como não era permitido embarcar com as sementes, escondeu-as dentro de um pão e, na viagem de volta, conseguiu fazê-las brotar. Ao desembarcar no porto de Santos, Okatomoto tinha em mãos 65 mudas de chá, as quais foram as matrizes de uma variedade que se espalhou por Registro. Essas matrizes encontram-se ainda hoje protegidas e preservadas em um canteiro cercado, no interior da Fazenda Chá Ribeira, da família Okamoto. O sucesso de Okamoto com o chá preto estimulou vários colonos a plantarem em suas próprias terras.
Durante a segunda guerra, as difculdades com o comércio internacional no Pacífco, estimularam a exportação do chá de Registro, transformando o Brasil, da condição de importador em exportador. Nesta época Registro chegou a ter 42 fábricas de chá, a maior parte de pequeno porte e espalhadas pelos bairros rurais. A expansão do cultivo em Registro foi de tal ordem que o município concentra a quase totalidade da produção do Brasil: entre 98% e 99% do chá preto exportado pelo Brasil vem do Vale do Ribeira, e na região, Registro destaca-se como o grande produtor. A produção em Registro se concentra, hoje, entre pequenos e médios proprietários, em propriedades de 20 a 50 hectares, muitos dos quais vendem sua produção para as fábricas que funcionam no município.
Fonte: Nascimento; Scifoni, 2008, p. 36-37.

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MAIS INFORMAÇÕES:
IPHAN
Scifoni e Nascimento


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