Matozinhos – Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Fazenda da Jaguara


Imagem: Iepha

A Fazenda Jaguara, em Matozinhos-MG, foi um grande empório rural situado às margens do Rio das Velhas.

IEPHA – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico
Nome atribuído: Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Fazenda da Jaguara
Localização: Matozinhos-MG
Resolução de Tombamento: Homologado em 12 de janeiro de 1996
Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico
Livro do Tombo Histórico, das obras de Arte Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos

Descrição: A Fazenda Jaguara foi um grande empório rural situado às margens do Rio das Velhas. É composta por: casa-sede, as ruínas da capela de Nossa Senhora da Conceição, a “casinha” (antiga hospedaria), “Casa da Junta”, a serraria, o engenho de serra e moinhos. Os edifícios se organizam em função da proximidade com o Rio das Velhas. Outras diversas edificações arruinaram-se ou foram demolidas: casas de empregados, senzalas, armazém, paiol, engenhos e rancho de tropas. A Fazenda possui seus primeiros registros históricos datados do início do século XVIII, quando as terras foram adquiridas pelo Capitão-mor João Ferreira dos Santos. Entre os anos 1745 a 1754, a propriedade passou a pertencer ao Capitão-mor Francisco da Cunha Macedo e mais tarde ao Coronel Antônio de Abreu Guimarães, construtor da capela hoje arruinada. Em 1787 foi decretado o “Vínculo da Jaguara” firmado com a Coroa Portuguesa, composto de oito fazendas de propriedade do Coronel Antônio Abreu Guimarães. Esse instituto jurídico e ético determinava que os lucros das propriedades fossem destinados a ações beneficentes tanto na colônia como em Portugal. Em 1860, o vinculo foi extinto, sendo várias fazendas leiloadas para que o lucro fosse dividido entre instituições de caridade. No segundo quartel do século XX, a Fazenda da Jaguara foi adquirida pelo diretor da Mina de Morro Velho, o engenheiro George Chalmers que empreendeu melhorias e ao mesmo tempo demoliu algumas estruturas do conjunto. A capela, uma das construções mais significativas, teve seus altares, púlpitos, balaustradas e pia batismal doados à Matriz de Nova Lima.
Fonte: Iepha.

Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural de Matozinhos – Prefeitura Municipal de Matozinhos-MG
Nome atribuído: Conjunto Arquitetônico, Histórico e Paisagístico da Fazenda da Jaguara (9,9 ha)
Localização: Matozinhos-MG
Resolução de Tombamento: Deliberação n° 001/2000

Histórico do município: Os remanescentes da antiga bandeira de Dom Rodrigo de Castelo Branco foram os primeiros habitantes civilizados que chegaram à região onde hoje se localiza Matozinhos. Após a morte do bandeirante, seus companheiros dispersos procuraram se instalar, apossando-se das terras ao redor de onde se encontravam. Há vestígios comprovantes de que toda a região fora anteriormente habitada por indígenas, muito embora não se conheça ao certo suas tribos e costumes mais característicos. As terras de Matozinhos saíram das que compunham três antigas sesmarias doadas ao tenente José de Souza Viana, a Dona Isabel Maria Barbosa de Ávila Lôbo Leite Pereira e ao tenente Antônio de Abreu Guimarães.
O povoado, que foi denominado Matozinhos, iniciou-se ao redor da capela do Senhor Bom Jesus, que foi edificada no local onde fora descoberta uma imagem do santo, entre ruínas de antigo acampamento. O senhor Bom Jesus, passou então a ser o padroeiro do lugar e até hoje, multidões de fiéis fazem romaria à cidade, no mês de setembro. Em 23 de agosto de 1823 o povoado foi elevado à categoria de freguesia, com o nome de “Freguesia do Senhor do Bom Jesus de Matozinhos”, e até 1943, pertenceu sucessivamente a Sabará, Santa Luzia e Pedro Leopoldo. Em 1º de janeiro de 1944 foi elevado a Município, com o nome de Matozinhos, sendo elevado a Sede da Comarca em junho de 1955. A inauguração estação da Estrada de Ferro Central do Brasil, em 1895, produziu novos reflexos progressistas, como a instalação da primeira fábrica de tecidos de lã em Minas gerais, em 1908, na localidade denominada Periperi.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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