Fortaleza – Praça General Tibúrcio


Imagem: Google Street View

A Praça General Tibúrcio, em Fortaleza-CE, ou Praça do Leões, foi tombada por sua importância cultural.

COEPA – Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural do Estado do Ceará
Nome atribuído: Praça General Tibúrcio (Praça do Leões)
Outros Nomes: Praça do Leões
Localização: Cruzamento das ruas São Paulo e Sena Madureira – Centro – Fortaleza-CE
Número do Tombamento: Nº 017

Descrição: O local onde está situada a Praça General Tibúrcio ou Praça dos Leões, como é conhecida pela população, era antes um largo areal em frente ao Palácio do Governo e a Igreja do Rosário. Em 1847, as fortes chuvas causaram grandes fendas no largo devido à diferença entre o seu nível e o da Rua de Baixo. O presidente Inácio Corrêa de Vasconcelos mandou então construir uma muralha para dar sustentação ao aterro. Junto dela foram levantadas também grades de ferro, pilares e as escadarias que dão acesso à Rua de Baixo. Assim, no dia 02 de fevereiro de 1887, uma resolução da Câmara dá ao largo o nome de Praça General Tibúrcio, numa homenagem ao general cearense, que havia participado da Guerra do Paraguai. Além de dar nome ao logradouro, o general Tibúrcio teve erigida na praça uma estátua, sendo esta a primeira da capital.

Com a reforma de 1912 foi retirado o gradil de ferro e instalados jarros bronzeados e as estátuas dos leões. Além destas e a do general Tibúrcio, a praça também conta com uma estátua, em tamanho natural, da escritora Rachel de Queiroz sentada em um dos bancos da praça.

No entorno da Praça dos Leões, estão localizados prédios históricos como a Igreja do Rosário, a Academia Cearense de Letras e o Museu do Ceará.
Fonte: Wikipedia.

Histórico do município: Capitania dependente, o Ceará teve a sua formação econômica iniciada no século XVII com a pecuária, para fornecer carne e tração à economia açucareira estabelecida na Zona da Mata. E Fortaleza, fundada em 13 de abril de 1726, ficou à margem.

Nessa fase, a cidade primaz era Aracati. Icó, Sobral e Crato também ocupavam o primeiro nível na hierarquia urbana no final do século XVIII. Ao contrário de Aracati, de Icó e de outras vilas setecentistas fundadas nas picadas das boiadas, Fortaleza achava-se longe dos principais sistemas hidrográficos cearenses – as bacias dos rios Jaguaribe e Acaraú – e, portanto, à margem da atividade criatória, ausente dos caminhos por onde a economia fluía no território.

Por todos os setecentos, a vila não despertou grandes interesses do Reino, não tendo desenvolvido qualquer atividade terciária. Mas, em 1799, coincidindo com o declínio da pecuária (a Seca Grande de 1790-1793 liquidou com a atividade), a Capitania tornou-se autônoma, passando a fazer comércio direto com Lisboa, através, preferencialmente, de Fortaleza, que se torna a capital.

De 1808 em diante, com a abertura dos portos, o intercâmbio estendeu-se às nações amigas e, em especial, à Inglaterra, para onde o Ceará fez, em 1809, a primeira exportação direta de algodão.

Como capitania autônoma, o Ceará ingressava então na economia agroexportadora. O viajante inglês Henry Koster, que, exatamente nessa época (1810), visitou Fortaleza, não a enxergava com otimismo: “Não obstante a má impressão geral, pela pobreza do solo em que esta Vila está situada, confesso ter ela boa aparência, embora escassamente possa este ser o estado real dessa terra. A dificuldade de transportes (…), e falta de um porto, as terríveis secas, [todos esses fatores] afastam algumas ousadas esperanças no desenvolvimento da sua prosperidade”.

Em 1822, com o Brasil independente, o Ceará passou a província; no ano seguinte, a vila de Fortaleza foi elevada a cidade, o que robusteceu o seu papel primaz, dentro já da política de centralização do Império. As propriedades agropecuárias da província, a principal riqueza de então, pertenciam a pouco mais de 1% da população livre. Dado que a Lei de Terras, de 1850, só fez contribuir para a concentração fundiária, estavam fincadas então as bases das desigualdades de renda e riqueza que, embora em menor proporção, observam-se até os dias atuais no Ceará e em Fortaleza.
Fonte: Prefeitura Municipal.

FOTOS:

PANORAMA 360 GRAUS 1
PANORAMA 360 GRAUS 2
PANORAMA 360 GRAUS 3

MAIS INFORMAÇÕES:
Mapa da Cultura
Wikipedia


Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.