Fortaleza – Museu da Imagem e do Som


Imagem: Coepa

O Museu da Imagem e do Som do Ceará MIS é um museu brasileiro situado no Estado do Ceará, na cidade de Fortaleza.

COEPA – Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural do Estado do Ceará
Nome atribuído: Museu da Imagem e do Som (MIS)
Localização: Av. Barão de Studart, nº 410 – Meireles – Fortaleza-CE
Número do Tombamento: Nº 041

Descrição: O Museu da Imagem e do Som do Ceará MIS é um museu brasileiro situado no Estado do Ceará, na cidade de Fortaleza. É especializado na documentação da produção audiovisual da cultura cearense.

A documentação de material adiovisual tem início em 1980 nas instalações do subsolo do prédio da Biblioteca Pública Estadual Governador Menezes Pimentel. Depois de alguns anos o MIS deixou o antigo Departamento de Patrimônio de Bibliografia, passando a pertencer ao Departamento de Audiovisual. Neste processo teve seu acervo ampliado, posto que recebeu os equipamentos, documentos, fotos, cromos, fitas de áudio e cordel do extinto Centro de Referência Cultural (CERES), além de uma coleção de filmes da TV Educativa.

Foi reinaugurado no dia 7 de agosto de 1996 em sua atual sede. A casa que hoje abriga o MIS foi projetada pelo arquiteto José Barros Maia, (Mainha) para ser residência do Senador Fausto Augusto Borges Cabral, sendo inaugurada em novembro de 1951.

Em 1963, por determinação do Governador Virgílio Távora, passou a ser residência oficial e sede do Governo do Estado, função que ocupou até 1971. Desapropriada pelo Governo Estadual, foi feita sede do Museu Antropológico do Ceará, que ali funcionou até 1990.

Além da arquitetura sóbria e harmoniosa, com jardins e flores, a casa conta com a proteção de dois leões de porcelana vindos da cidade do Porto. Datadas do início do século XX, estas peças são a marca registrada deste prédio histórico que hoje abriga o MIS.
Fonte: Wikipedia.

Histórico do município: Capitania dependente, o Ceará teve a sua formação econômica iniciada no século XVII com a pecuária, para fornecer carne e tração à economia açucareira estabelecida na Zona da Mata. E Fortaleza, fundada em 13 de abril de 1726, ficou à margem.

Nessa fase, a cidade primaz era Aracati. Icó, Sobral e Crato também ocupavam o primeiro nível na hierarquia urbana no final do século XVIII. Ao contrário de Aracati, de Icó e de outras vilas setecentistas fundadas nas picadas das boiadas, Fortaleza achava-se longe dos principais sistemas hidrográficos cearenses – as bacias dos rios Jaguaribe e Acaraú – e, portanto, à margem da atividade criatória, ausente dos caminhos por onde a economia fluía no território.

Por todos os setecentos, a vila não despertou grandes interesses do Reino, não tendo desenvolvido qualquer atividade terciária. Mas, em 1799, coincidindo com o declínio da pecuária (a Seca Grande de 1790-1793 liquidou com a atividade), a Capitania tornou-se autônoma, passando a fazer comércio direto com Lisboa, através, preferencialmente, de Fortaleza, que se torna a capital.

De 1808 em diante, com a abertura dos portos, o intercâmbio estendeu-se às nações amigas e, em especial, à Inglaterra, para onde o Ceará fez, em 1809, a primeira exportação direta de algodão.

Como capitania autônoma, o Ceará ingressava então na economia agroexportadora. O viajante inglês Henry Koster, que, exatamente nessa época (1810), visitou Fortaleza, não a enxergava com otimismo: “Não obstante a má impressão geral, pela pobreza do solo em que esta Vila está situada, confesso ter ela boa aparência, embora escassamente possa este ser o estado real dessa terra. A dificuldade de transportes (…), e falta de um porto, as terríveis secas, [todos esses fatores] afastam algumas ousadas esperanças no desenvolvimento da sua prosperidade”.

Em 1822, com o Brasil independente, o Ceará passou a província; no ano seguinte, a vila de Fortaleza foi elevada a cidade, o que robusteceu o seu papel primaz, dentro já da política de centralização do Império. As propriedades agropecuárias da província, a principal riqueza de então, pertenciam a pouco mais de 1% da população livre. Dado que a Lei de Terras, de 1850, só fez contribuir para a concentração fundiária, estavam fincadas então as bases das desigualdades de renda e riqueza que, embora em menor proporção, observam-se até os dias atuais no Ceará e em Fortaleza.
Fonte: Prefeitura Municipal.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Wikipedia


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