Ouro Preto – Chafariz da Praça de Marília


Imagem: Governo Federal

O Chafariz da Praça de Marília, em Ouro Preto-MG, foi tombado por sua importância cultural.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Chafariz da Praça de Marília
Localização: Largo do Dirceu – Ouro Preto – MG
Número do Processo: 430-T-
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 373, de 19/06/1950

Descrição: Situa-se à R. Santa Efigênia, defronte à Ponte de Antônio Dias. A denominação “Chafariz de Marília” se deve ao fato de se situar próximo da casa em que residiu Maria Dorotéia Joaquina de Seixas, a Marília de Dirceu. O chafariz foi construído por iniciativa do Senado da Câmara de Vila Rica, através de concorrência pública, conforme auto de arrematação de 11 de dezembro de 1758, sendo as obras arrematadas por Manuel Francisco Lisboa, pai do Aleijadinho. Antônio Moreira Duarte, Miguel de Oliveira e Antônio Moreira Duarte, foram os responsáveis pela sua construção, que teve início em 1759, e deveria se proceder no prazo de oito meses, em local determinado pela planta e risco. Não é desprezada a hipótese da participação de Aleijadinho nos ornatos de pedra-sabão que o guarnecem. Certamente o monumento passou por obras de restauração em 1852/55, ocasião em que os Relatórios do Presidente da Província fazem alusão a consertos realizados em quase todos os chafarizes de Ouro Preto. No século XX, a primeira referência encontrada a esse respeito, faz menção a pequenos consertos realizados pelo Governo do Estado, em 1928. Mais tarde, através da Inspetoria de Monumentos Nacionais, todos os chafarizes da cidade foram submetidos a obras gerais de restauração, datando de 1935/36 a retirada do falso coroamento do chafariz. Em 1954, foi incluído no Plano de Obras do atual IPHAN, previsto para todos os chafarizes de Ouro Preto. O Chafariz de Marília é considerado um dos mais importantes e bem compostos do Brasil. De consideráveis dimensões, tem o corpo principal amparado por pilastras com volutas laterais bem desenvolvidas. Destaca-se de um paredão, composto por duas falsas janelas. Superiormente é arrematado por moldura artística, constituindo um frontão ornado com volutas. È guarnecido por quatro carrancas, envoltas por volutas e ornatos conchóides, com as respectivas bicas e tanque com quatro cavidades em forma de campânula invertida. O piso foi adulterado para laje de pedra. Texto extraído de: Fundação João Pinheiro. Dossiê de Restauração. Plano de Conservação. Valorização e Desenvolvimento de Ouro Preto. Mariana. 1973/75.
Fonte: Iphan.

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Patrimônio de Influência Portuguesa


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