Campos dos Goytacazes – Solar e Capela do Engenho do Colégio


Imagem: Prefeitura Municipal

O Solar e Capela do Engenho do Colégio, em Campos dos Goytacazes-RJ, foi tombado por sua importância cultural.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Solar e Capela do Engenho do Colégio e capela
Outros Nomes: Engenho do Colégio: solar e capela; Colégio dos Jesuítas
Localização: Estrada Campos-Tocos – Campos dos Goytacazes-RJ
Número do Processo: 175-T-1938
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 243, de 24/07/1946
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 308, de 24/07/1946
Uso Atual: Arquivo Público Municipal de Campos do Goitacazes – RJ

Descrição: A casa e capela, que foi engenho dos jesuítas na baixada campista, foi construída no final dos seiscentos. Com a expulsão dos jesuítas foi o conjunto vendido e, na segunda metade do século passado, nasceu e viveu por muitos anos o Almirante Saldanha da Gama. A edificação, localizada em meio a extensa planície de canaviais, forma ampla e compacta quadra em torno de um pátio central. A capela constitui a ala direita da quadra, e sua torre sineira localiza-se entre ela e a casa propriamente dita. A capela e a torre apresentam-se para a frontaria principal como elementos diferenciados do resto da edificação; aquela, com frontão alto com curvas, e esta encimada por pequena cúpula de alvenaria entre pináculos. Contrastando com elas, a casa se apresenta singela, sólida, com vãos espaçados e dispostos com alguma irregularidade ao longo das quatro faces, além daquelas voltadas para o pátio interno. Os beirais corridos de todas essas fachadas são armados em beira-seveira. Restauradas pela Universidade Norte Fluminense para servir à Escola de Cinema, atualmente desativada.
Fonte: Iphan.

Descrição: Período de construção: 1650 a 1690. Tipologia: arquitetura jesuítica.
Fonte: Maria Catharina Prata.

Histórico do Município: Com a mais vasta área do Estado do Rio de Janeiro, os campos dos índios Goytacazes (termo que, trazido para o português, pode significar “corredores da mata” para uns ou “índios nadadores” para outros), faziam parte da capitania de Pero de Góis da Silveira, conforme consta na Carta de Doação de 28 de agosto de 1536.

Em 1837, com o aparecimento da ferrovia, facilitou a circulação transformando o município em centro ferroviário da região. A grande riqueza de Campos no séc. XIX pode ser creditada à expansão da produção açucareira, inicialmente apoiada nos engenhos a vapor, mais tarde substituídos por usinas. Em 1875, a região contava com 245 engenhos de açúcar e, por volta do ano de 1879, foi construída a primeira usina, batizada como Usina Central do Limão. Entretanto, várias dessas antigas usinas fecharam ou foram absorvidas pelas maiores em anos recentes, concentrando-se a produção em menor número de estabelecimentos.

A pecuária sempre manteve papel importante na economia da região e o café foi responsável pela prosperidade dos antigos distritos de Cardoso Moreira e Italva, atualmente desmembrados de Campos. No nordeste do município, hoje predomina o gado leiteiro.

A descoberta de petróleo e gás natural na plataforma continental da Bacia de Campos tem propiciado o aumento significativo da receita municipal nos últimos anos, por meio do recebimento de royalties excedentes e participações especiais.

Por sua arquitetura eclética, Campos é considerada um museu a céu aberto – ficando atrás só da cidade do Rio de Janeiro. O município foi palco de importantes acontecimentos: recebeu quatro vezes o imperador D. Pedro II, foi a primeira cidade da América Latina a ser dotada de luz elétrica, teve um campista na Presidência da República e alguns no governo estadual.
Fonte: IBGE.

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