Campos dos Goytacazes – Solar de Santo Antônio


Imagem: Casa de Ruy Barbosa

O Solar de Santo Antônio, em Campos dos Goytacazes-RJ, foi tombado por sua importância cultural.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Solar de Santo Antônio
Outros Nomes: Engenho Santo Antônio: casa; Fazenda Grande do Beco: casa
Localização: Av. Vinte e Quatro de Outubro, nº 143, Turf Club – Campos dos Goytacazes-RJ
Número do Processo: 176-T-1938
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 242, de 24/07/1946
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 309, de 24/07/1946
Uso Atual: Asilo Nossa Senhora do Carmo

Descrição: Construção da fase áurea do ciclo da cultura do açúcar, do início do século passado. É uma típica construção solarenga, com quatorze janelas em sua fachada principal. A entrada faz-se por um lance de escadaria que conduz a um pátio interno guarnecido por grades de ferro artisticamente trabalhadas. A sua esquerda, há um pequeno campanário.
Fonte: Iphan.

Descrição: Período de construção: 1846. Tipologia: arquitetura colonial.
Fonte: Maria Catharina Prata.

Histórico do Município: Com a mais vasta área do Estado do Rio de Janeiro, os campos dos índios Goytacazes (termo que, trazido para o português, pode significar “corredores da mata” para uns ou “índios nadadores” para outros), faziam parte da capitania de Pero de Góis da Silveira, conforme consta na Carta de Doação de 28 de agosto de 1536.

Em 1837, com o aparecimento da ferrovia, facilitou a circulação transformando o município em centro ferroviário da região. A grande riqueza de Campos no séc. XIX pode ser creditada à expansão da produção açucareira, inicialmente apoiada nos engenhos a vapor, mais tarde substituídos por usinas. Em 1875, a região contava com 245 engenhos de açúcar e, por volta do ano de 1879, foi construída a primeira usina, batizada como Usina Central do Limão. Entretanto, várias dessas antigas usinas fecharam ou foram absorvidas pelas maiores em anos recentes, concentrando-se a produção em menor número de estabelecimentos.

A pecuária sempre manteve papel importante na economia da região e o café foi responsável pela prosperidade dos antigos distritos de Cardoso Moreira e Italva, atualmente desmembrados de Campos. No nordeste do município, hoje predomina o gado leiteiro.

A descoberta de petróleo e gás natural na plataforma continental da Bacia de Campos tem propiciado o aumento significativo da receita municipal nos últimos anos, por meio do recebimento de royalties excedentes e participações especiais.

Por sua arquitetura eclética, Campos é considerada um museu a céu aberto – ficando atrás só da cidade do Rio de Janeiro. O município foi palco de importantes acontecimentos: recebeu quatro vezes o imperador D. Pedro II, foi a primeira cidade da América Latina a ser dotada de luz elétrica, teve um campista na Presidência da República e alguns no governo estadual.
Fonte: IBGE.

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