Campos dos Goytacazes – Capela de Nossa Senhora do Rosário do Engenho do Visconde


Imagem: Google Street View

A Capela de Nossa Senhora do Rosário do Engenho do Visconde é o último remanescente dos viscondes de Asseca, donatários da capitania da Paraíba do Sul.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Capela de Nossa Senhora do Rosário do Engenho do Visconde
Outros Nomes: Capela de Nossa Senhora do Rosário do Engenho; Engenho do Visconde: capela
Localização: R. Antônio Correa – Distrito de Donana – Campos dos Goytacazes-RJ
Número do Processo: 174-T-1938
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 258-A, de 16/04/1942
Observações: O tombamento inclui todo o seu acervo, de acordo com a Resolução do Conselho Consultivo da SPHAN, de 13/08/85, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN.

Descrição: Último remanescente material da presença dos poderosos viscondes de Asseca, donatários da capitania da Paraíba do Sul, na região de Campos. O antigo prédio de residência do engenho foi destruído, restando apenas a capela. O visconde de Asseca cria o seu engenho no final do século XVII, porém o prédio da capela tem todas as características de construção setecentista. Pequena capela com nave única, capela‐mor com sacristia lateral. A fachada é dominada pelo caprichoso frontão de curvas e contra‐curvas e dois esguios pináculos nas laterais. A imagem de Nossa Senhora do Rosário foi trazida de Lisboa em 1650 por ordem do governador do Rio de Janeiro, Salvador Correia de Sá e Benevides. A capela foi restaurada em 2001/03.
José Simões Belmont Pessôa
Fonte: Patrimônio de Influência Portuguesa.

Histórico do Município: Com a mais vasta área do Estado do Rio de Janeiro, os campos dos índios Goytacazes (termo que, trazido para o português, pode significar “corredores da mata” para uns ou “índios nadadores” para outros), faziam parte da capitania de Pero de Góis da Silveira, conforme consta na Carta de Doação de 28 de agosto de 1536.

Em 1837, com o aparecimento da ferrovia, facilitou a circulação transformando o município em centro ferroviário da região. A grande riqueza de Campos no séc. XIX pode ser creditada à expansão da produção açucareira, inicialmente apoiada nos engenhos a vapor, mais tarde substituídos por usinas. Em 1875, a região contava com 245 engenhos de açúcar e, por volta do ano de 1879, foi construída a primeira usina, batizada como Usina Central do Limão. Entretanto, várias dessas antigas usinas fecharam ou foram absorvidas pelas maiores em anos recentes, concentrando-se a produção em menor número de estabelecimentos.

A pecuária sempre manteve papel importante na economia da região e o café foi responsável pela prosperidade dos antigos distritos de Cardoso Moreira e Italva, atualmente desmembrados de Campos. No nordeste do município, hoje predomina o gado leiteiro.

A descoberta de petróleo e gás natural na plataforma continental da Bacia de Campos tem propiciado o aumento significativo da receita municipal nos últimos anos, por meio do recebimento de royalties excedentes e participações especiais.

Por sua arquitetura eclética, Campos é considerada um museu a céu aberto – ficando atrás só da cidade do Rio de Janeiro. O município foi palco de importantes acontecimentos: recebeu quatro vezes o imperador D. Pedro II, foi a primeira cidade da América Latina a ser dotada de luz elétrica, teve um campista na Presidência da República e alguns no governo estadual.
Fonte: IBGE.

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