Curitiba – Museu Paranaense


Imagem: Site da instituição

O Museu Paranaense, em Curitiba-PR, foi tombado por sua importância cultural.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Prédio do Antigo Paço Municipal, Atual Sede do Museu Paranaense na Praça Generoso Marques
Localização: R. Dr. Kellers – Alto São Francisco – Curitiba-PR
Número do Processo: 1116-T-1984
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 564, de 17/10/1984
Uso Atual: Museu Paranaense.

Descrição: Construído entre 1914/1916, foi sede da Prefeitura Municipal de Curitiba até 1969. Edifício de arquitetura eclética com elementos “art nouveau” como a marquise de ferro voltada para a Praça Tiradentes, as esquadrias de madeira do térreo e o portão de ferro da entrada principal. Restaurado entre 1971/1972 abriga hoje o Museu Paranaense cujo acervo, tombado desde 1941, é composto de peças etnográficas pertencentes a indígenas de várias partes do país, peças arqueológicas, mapas do Brasil-Colônia e objetos referentes à história do Paraná e das antigas capitanias do sul do país.
Fonte: Iphan.

Descrição: Prédio construído no Alto São Francisco, em Curitiba, por Julio Garmatter, para ser residência de sua família. É uma construção eclética, executada entre 1928 e 1929, pelo engenheiro Eduardo Fernando Chaves.
Em 1938, o então Interventor do Paraná, Manoel Ribas, adquiriu a propriedade para instalar a sede do Governo Estadual, passando a ser conhecido como Palácio São Francisco, em concordância com sua localidade. O governo permaneceu no prédio até 1953, quando o executivo ganhou sede no Centro Cívico, hoje Palácio Iguaçu.
O Palácio São Francisco serviu aos interventores Manoel Ribas, Clotário Portugal, Brasil Pinheiro Machado, João Candido Ferreira Filho, Coronel Mario Gomes da Silva, Antonio de Carvalho Chaves e aos governadores Moysés Lupion e Bento Munhoz da Rocha Neto.
Em 1961, o prédio serviu ao Tribunal Regional Eleitoral, o qual visando ampliar as instalações construiu um bloco anexo à fachada lateral da face leste. Em fins de 1986, foi parcialmente restaurado. No ano de 1987, o prédio original foi tombado e nesta data passou a abrigar o acervo do Museu de Arte do Paraná, hoje extinto.
Em meados de 2002, iniciou-se a restauração do prédio do Palácio São Francisco, a reforma do anexo 1 e a construção do anexo 2 com acesso pela rua Ermelino de Leão, com o objetivo de abrigar a sétima sede do Museu Paranaense, cuja inauguração se deu em 19 de dezembro de 2002. Porém, sem estar concluído, passou por um período de término das obras e revitalização de seus espaços internos, reabrindo ao público em 4 de junho de 2003.
Fonte: Site da instituição.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Museu Paranaense: coleção etnográfica, arqueológica, histórica e artística
Cidade: Curitiba-PR
Localização: Praça Generoso Marques, s/n – Curitiba – PR
Número do Processo: 140-T-1938
Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico: Inscr. nº 13, de 15/04/1941
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 161, de 15/04/1941
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 231-A, de 15/04/1941
Observações: O prédio do Museu Paranaense foi tombado no Processo 1116-T-84.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Museu Coronel David Carneiro: coleção etnográfica, arqueológica, histórica e artística
Localização: Curitiba-PR
Número do Processo: 40-T-1938
Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico: Inscr. nº 11, de 08/02/1941
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 153, de 08/02/1941
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 294, de 08/02/1941

Coleção Etnográfica, Arqueológica, Histórica e Artística do Museu Coronel David Carneiro – Tombada em 1941, esta Coleção foi organizada pelo professor e historiador David Antônio da Silva Carneiro, a partir do inicio do século XX, em Curitiba, capital do Paraná. O Museu, fundado em 1928, recebeu o nome de seu pai, o Coronel David Carneiro, figura importante da história paranaense. A sede definitiva foi inaugurada em 1952, em um prédio de mais de 3.000m2, onde funcionou até 1994. É considerada a maior coleção particular de antiguidades do Paraná e uma das maiores do País, com milhares de itens. Peças como uniformes e armas militares usados na Revolução Federalista e na Guerra do Paraguai, documentos e objetos históricos, entre ouras peças.
O acervo abrange diversas coleções – armaria, vestuário, imaginária, heráldica, mobiliário, etnografia, mineralogia, iconografia e outras -, dentre as quais se destacam o material bélico e os uniformes militares usados em 1894, no cerco da cidade da Lapa pelas tropas revolucionárias federalistas. As armas brancas (lanças, espadas, punhais, sabres), as de fogo (canhões, metralhadoras, pistolas e fuzis), além da munição, granadas e bombas, exemplificam a evolução dos armamentos durante quatro séculos. Ainda, relativo à história militar, está o acervo condecorações e distintivos, uniformes, armaduras e couraças, platinas, dragonas e quepes, utilizados pelo Exército Brasileiro em diversos períodos da história.
Fonte: Iphan.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome atribuído: Coleção do Museu Coronel David Carneiro
Localização: Museu Paranaense – R. Dr. Kellers, nº 289 – Alto São Francisco – Curitiba-PR
Número do Processo: 33/72
Livro do Tombo: Inscr. nº 32-II, de 29/02/1972

Descrição: Foi durante sua infância, na segunda década do século passado, que David Antonio da Silva Carneiro, ajudado por seu pai e por seu avô, iniciou o acervo desse museu, com uma coleção de minerais, fósseis e moedas. Depois de cursar o Colégio Militar do Rio de Janeiro, seu interesse de colecionador passou a abranger também a armaria. Em 25 de julho de 1928 considerou o museu definitivamente fundado, batizando-o com o nome de seu pai – Coronel David Carneiro – , já falecido e que tinha sido marcante personalidade da história paranaense. Um ano depois a instituição passou a ser considerada de utilidade pública. A necessidade de um espaço maior adequado levou David Carneiro a construir uma sede definitiva para onde, em 1931, o museu foi transferido.
O acervo abrange diversas coleções – armaria, vestuário, imaginária, heráldica, mobiliário, etnografia, mineralogia, iconografia e outras -, destacando-se, porém, o material bélico e os uniformes militares usados em 1894, no cerco da cidade da Lapa pelas tropas revolucionárias federalistas. As armas brancas – lanças, espadas, punhais, sabres -, as de fogo – canhões, metralhadoras, pistolas e fuzis -, além da munição, granadas e bombas, exemplificam a evolução do armamento durante quatro séculos.
Ainda, relativo à história militar, inclui o acervo condecorações e distintivos, uniformes, armaduras e couraças, platinas, dragonas e quepes, utilizados pelo Exército brasileiro em diversos períodos.
Ilustrando a evolução do cotidiano da sociedade paranaense estão expostos utensílios de uso doméstico – talheres e louças -, instrumentos musicais e instrumentos de medida, objetos de uso pessoal – cachimbos, canetas, cigarreiras -, mobiliário – marquesas, escrivaninhas, cadeiras e camas -, aparelhos de iluminação – lampiões, candeeiros, lamparinas e castiçais. Complementam o museu a coleção numismática – nacional e estrangeira -, a etnográfica – adornos, vestimentas e instrumentos musicais -, a mineralógica – desenhos, aquarelas e retratos a óleo.
Fonte: Coordenação do Patrimônio Cultural.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Coleção Etnográficas, Arqueológicas e Artísticas do Museu Paranaense
Localização: Museu Paranaense – R. Dr. Kellers, nº 298 – Alto São Francisco – Curitiba-PR
Número do Processo: 34/72
Livro do Tombo: Inscr. Nº 33-II

Descrição: Em 25 de setembro de 1876 foi inaugurado o Museu Paranaense, nessa época uma instituição particular, apoiada técnica e financeiramente pelo governo provincial. Quatro anos depois, quando o museu recebeu a visita do imperador, a entidade consolidara-se como centro cultural. No ano seguinte, foi regulamentado, sendo nomeado seu primeiro diretor, Agostinho Ermelino de Leão, a quem são atribuídos os principais esforços para a organização do museu. Transferido, em 1896, para a edificação que servira à Assembleia Provincial, permaneceu quatro anos fechado ao público, sendo reaberto no dia 7 de setembro de 1900. Com a morte, em 1901, de Ermelino de Leão, assumiu a direção o historiador Romário Martins, que permaneceu nessa função por 27 anos.
Em 1930 o museu e a Biblioteca Pública foram transferidos para um outro prédio, de propriedade do estado. O crescimento do seu acervo e o patrocínio de estudos e pesquisas motivaram, em 1937, o seu diretor, José Loureiro Fernandes, à subdivisão do museu em cinco seções: Antropologia e Etnografia, Botânica, Geologia, História e Zoologia. Alguns anos depois, foi iniciado um serviço de taxidermia e uma biblioteca técnica, promovendo-se em 1940 a publicação do primeiro número dos Arquivos do Museu Paranaense e, dois anos depois, a primeira excursão científica ao litoral paranaense para pesquisa zoológica e botânica.
Em 1956 foi construída uma comissão para preparar o regulamento do Museu de Ciências Naturais, que iria absorver as seções relacionadas a ciências naturais do Museu Paranaense, especializando-se este nas áreas de antropologia, etnografia e história.
Em 1973, ao ser transferido para o antigo Paço Municipal, seu acervo foi reorganizado, sendo montada uma exposição permanente, sob a orientação de uma comissão instituída entre a Secretaria de Educação e Cultura e a SPHAN, com a participação da museóloga Lygia Martins Costa, da SPHAN, o diretor do Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná, Cyro Corrêa de Oliveira Lyra, o diretor do museu, Professor Oldemar Blasi, o arquiteto Abraão Assad e o historiador Newton Carneiro.
Em seguida acha-se a Sala de Arqueologia pré e proto-históricas, expondo objetos de pedra, osso e barro, bem como ossadas humanas encontradas em sambaquis do litoral paranaense, além de artefatos provenientes das ruínas dos assentamentos urbanos estabelecidos pelo governo da Espanha e pelos jesuítas espanhóis durante os três primeiros séculos de colonização. A terceira e a quarta salas referem-se à história colonial, onde estão expostas armas, utensílios domésticos e objetos de culto religioso, destacando-se a imagem de N. Sra. Da Luz dos Pinhais – padroeira da cidade de Curitiba – e documentos cartográficos relativos à história do Paraná. Vem a seguir a sala da Província, com objetos de arte, utensílios, móveis e uniformes ligados ao período iniciado em 1850 com a criação da província do Paraná. Em uma sala anexa exposta uma coleção de leques e pentes do século XIX. Finalmente, na sala da República, objetos diversos representam a história paranaense no período republicano. Além dessa exposição, promove o museu outras, temporárias, além de eventos de caráter cultural.
Atualmente o Museu Paranaense ocupa o prédio do Palácio São Francisco.
Fonte: CPC.

FOTOS:

PANORAMA 360 GRAUS 1
PANORAMA 360 GRAUS 2
PANORAMA 360 GRAUS 3
PANORAMA 360 GRAUS 4
PANORAMA 360 GRAUS 5

MAIS INFORMAÇÕES:
Site da instituição
Wikipedia
Coordenação do Patrimônio Cultural
CPC
CPC
Espirais do Tempo
Prefeitura Municipal


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